ola, boa noite meus caros leitores.
são exatamente 01:22 de um belo dia de segunda-feira.
estou bebendo del valle de uva ouvindo camarote - wesley safadão.
Uma coisa básica sobre mim é que eu odeio festas por vários motivos
- não consigo encher o cu de cachaça, vodka, cerveja ou o raio que o parta
- sou tímido a proporções perigosas
- não consigo pegar ninguém, nem mesmo a garota que está disposta a pegar o primeiro cara que aparecer na frente dela
até hoje tentando entender o real motivo para ir a esses ambientes hostis |
Então obviamente eu nunca vou em festa né?? obvio que não, eu acabo inventando de ir algumas vezes pra lembrar o quão merda é minha "atuação social" nessas belas congregações universitárias. Mas sem delongas vou contar a historia de minha primeira festa universitária.
Tudo começa com um evento no facebook, uma calourada, e o melhor de tudo é que era 0800, ou seja nada podia dar errado, pois não teria prejuízo monetário.
Só era necessário me lembrar que eu poderia ter prejuízo psicológico, até porque tinha tudo pra dar errado. Mas chega a hora, fico arrumadim e cherosim pra tentar virar o novo perigote das mulheres, saio de casa em direção a faculdade e chego na festa.
Festa estranha com gente esquisita
não é que essa frase realmente fazia sentido pra mim, estava eu naquela bela atmosfera com cheiro de cerveja barata, suor, maconha e algumas outras coisas que eu não fazia a mínima ideia do que raios poderia ser, então eu decido fazer o que normalmente os homens fazem em festas... esquecer dos problemas bebendo até vomitar e sendo o cara mais insuportável do universo. Mas como eu não bebo, acabei tentando conseguir no minimo um beijo, o que parecia não ser tão difícil já que vários casais se beijavam e um minuto depois deixava de ser um casal.
1º tentativa
Tudo tem uma primeira vez, e obviamente que essa primeira vez tende a ser uma merda, acho que nem preciso falar que foi algo decepcionante, ao ponto de que eu consegui me atrapalhar na hora de falar "oi, tudo bem" ou qualquer coisa do tipo, acabou sendo algo totalmente vergonhoso, se alguém tivesse visto a minha abordagem milimetricamente treinada por séculos, ela teria mais ou menos essa bela reação.2º tentativa
Passado o trauma da primeira tentativa, vou para a próxima com confiança chegando a 100%, imaginando que tudo vai ser diferente e que vou abraçar uma língua feminina utilizando a minha língua. preparado eu me direciono ao meu alvo e obviamente que tudo da errado de novo, agora pra melhorar a situação recebo uma cachoeira de cerveja quando eu me direciono para um canto onde eu não sofreria com as negações da vida.
3º tentativa
basicamente é isso, esse é o inicio de minha bela vida como universitário festeiro.
regado a uma dose de decepção, tristeza e negação...
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